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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A vida da gente



Eu não sei o porquê, mas sempre tive medo de gente grande, esse bicho brabo, mal resolvido, estressado com qualquer probleminha da vida que acontece na vida da gente... Eu sou uma criança, enganadamente, escrevendo pra driblar minha mente, pra ela pensar que eu sou criança e para não dar problema pra minha mente e trazer consequência pra minha vida, por que dizem que o que agente pensa a vida d'agente sente.
Sei lá, a vida da gente é muito estranha, mas, a gente que vive na vida correndo da vida e acelerando agente, num vive bem.
Por isso tô enganando minha mente pra ela pensar que eu sou criança, que nem me preocupo com o tempo, com o vento, com a poeira da vida da gente que suja a gente no dia a dia, isso é problema na hora de lavar roupa. Tem gente que quer lavar roupa todo dia, podiam esquecer a lavagem e viver sujo um tempinho na vida, pois reservar um tempinho na vida da gente pra viver pra gente é melhor que viver na vida sem saber que a gente vive.
Eu sou criança, enganadamente, nem tenta entender mente de criança... Só é um estressinho básico da vida de gente grande fingindo ser gente pequena pra viver a vida da melhor maneira.
Memorize... Memorize, memorize...
Sou criança, sou criança, sou criança...
Todo adulto tem direito à alucinação.
Todo adulto tem direito de querer voltar a ser criança, porque toda criança tem o dom de ignorar os problemas mais complicados da vida e brincar nesse jogo de quebra cabeças.

Vida e Circo





  Chorei, ri 
                         e chorei e ri de novo, 
                 minha vida anda tão engraçada ... 
    


         Uma lona cheia de artistas, 
                     trapezistas, 
                engolidores de fogo 
                   atiradores de facas , 
                                  palhaços ! 
                       Minha vida anda tão engraçada ...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Faltou criatividade para o título ... apologize -me ... hehe

Um recruta, um outro desejo e uma tragédia


A carta dizia que ele fora elencado para atuar. Seu semblante tomou mil e uma formas, nunca pensara em atuar naquele papel, nunca fora o drama que pretendia viver, nem em seus mínimos interesses.
Lembrou-se bem do dia em que tirou sua carteira de reservista, pouco mais que três semanas, e seu choro fora reprimido pela falta de opção.
Comunicou aos parentes sobre o recrutamento.
Lágrimas de contragosto encheram os olhos de sua mãe. Não quis contestar o fato para não dificultar inda mais as circunstâncias, apenas iria e serviria ao exército.
Aprontou suas malas e não se esqueceu de rechiá-las com bons livros, Memórias de um Sargento de Milícias, Dom Casmurro, e outros mais... Sua atenção voltou-se para o título “A droga da obediência” depois ignorou a ironia.
A vontade de atuar profissionalmente para ganhar a vida, não morreria. Assistiu mais algumas vezes ao filme Anápolis, estudou o personagem central para pegar os seus três - jeitos  e aplicá-los como meio de sobrevivência, sua arte prevaleceria sempre.
Outros dias mais se passaram e então chegou a hora de sua partida, nesse momento se deu conta de que as preces não adiantaram, nem mesmo as promessas de sua mãe.
Alguns adereços foram entregues a ele, como um crucifixo que fora pendurado em seu pescoço. Sua bisavó aproximou-se pouco mais para ofertar-lhe um abraço e aproveitando o momento terno e tenso, colocou alguma coisa no bolso do garoto.
Alguns metros depois do embarque, ele apresentou curiosidade pelo que sua bisa havia lhe dado, não conferiu antes o material a pedido.
Explorou o pequeno frasco, mínimo, como de amostras grátis de perfume.
Pensou sobre o que poderia ser, pesou pouco mais, e pouco mais e mais. Lembrou-se de como sua bisa sempre o apoiara, diferente de todos, mesmo afastados ela se preocupou em ajudá-lo.
Sofreu um insight e entendeu a mensagem, abriu o frasco e levou-o à boca.
Antes que seus sentidos se desligassem o telefone celular tocou.
_Esqueci de perguntar como você quer se chamar nessa outra vida.
Ele sorriu com tom zombeteiro de sua avó; Por fim, respondeu:
_Miguel.
_Perfeitamente.
A linha caiu, o celular caiu, o corpo de “Miguel “caiu.
Outro personagem viria, no final das contas conseguiu escapar, fora mandado de volta para a família.
Morto algum serviria ao exército.

sábado, 17 de setembro de 2011

Saudade

Quando olho pra minha escrivaninha
e assim a vejo vazia,
o mesmo vazio invade meu coração
e eu fecho os olhos
na esperança de esquecer,

esquecer,
esquecer, 
esquecer...
que um dia tive,
que um dia vivemos todos os dias
todas as noites
todas as nossas vinte e cinco horas.

Mas agora,
enquanto os segundos me devoram
eu sinto saudade;
eu sinto vontade de gritar.
Eu sinto vontade de;

esquecer 
esquecer
esquecer ...
que um dia tive,
que um dia vivemos,
esquecer todas as nossas vinte e cinco horas.

Porque quando eu olho para minha escrivaninha
e assim a vejo vazia,
o mesmo vazio invade meu coração
e eu sinto saudade.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mártir

                      Eu penso
                                que vivo,
                                 eu penso
                     que morro,
           eu peço pra vida,
                            socorro!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O preço da vaidade



De repente o pente caiu, mas não fora um simples acaso ou qualquer condição de desatento.
O grito ecoou por todo espaço do quarto logo depois que o espelho se partiu. 
Um arrepio percorreu-lhe a espinha, daí, veio à pane e outros demais cacoetes.
Ficou reparando por alguns segundos sua face partida no espelho, ainda estupefata, antes de se abaixar para apanhar o pente do chão. Um tufo de cabelos chamou-lhe atenção e a fez tremer inda mais, presumiu ser alguma doença cancerígena.
Ao ritmo que usava seus cosméticos logo seu reflexo se tornaria irreconhecível!
Refletiu por menos de meio segundo, uma fita adesiva estava presente em cima do criado mudo. Sem muito pensar, pegou a fita e voltou rapidamente ao espelho, para colar os cacos e saciar-se um pouco mais de sua beleza antes que a mesma entrasse em colapso, ignorando o possível câncer que refletiria em sua morte.
Como se nada tivesse acontecido, piscou os olhos algumas vezes e franziu o cenho, depois, respirou fundo e encarando-a disse aos sussurros:
 _ Ainda estou... Perfeita!


domingo, 4 de setembro de 2011

Anjos- Prólogo


Suas azas enormes
embrulharam-me...
Não senti frio, ou
calor.

Só vi os anjos,
depois;
senti vertigem
...
 e meus sentidos se foram.
 para algum lugar,
 onde não mais os encontrei...
 Nem se quer os procurei

 Acordei logo.
Parecia muito real...
Só sei que vi os anjos..

Fora mesmo um sonho?



Os versos de Pedro faziam pouco sentido, pouco sentido para sua aventura que ainda não chegara, mas, que mudará sua vida pelo resto da vida...




Aos meus leitores, peço desculpas, postei esse prólogo aqui, para um futuro conto, é que estou em uma lan house, e a ideia me veio  a mente de repenteee, escrevi....depois que meu pc chegar eu retiro e continuo a hist,,,,ai talvez faça sentido hehehehehe...
fuiz...meu tempo acabou...












   







sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mínima para seus problemas ...

_O problema dela era maior que o meu.
tão grande que cabia numa caixa de sabão em pó!
indiquei Veja,quando queria gritar:_me Ouça.
Fui embora.
Desisti do desabafo!
Fiquei triste quando a menina veio me relatar essa estória; Coitada!


Abracei-a,foi só o que pude fazer!