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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aquela Nota Sol

Aquela nota Sol


Na primeira nota você já atina ao som
Pensa que conhece, mas, não Conhece
Não.
Essa é nova,
Abre a porta pra falar de solidão.

Tinha um acordo de autoria, de palpite
de participação.
Mas não cabia não,
Mas não cabia não.
Aquela nota era um sol
E tava um breu, uma escuridão
E não cabia sol
Na minha solidão.

Sol/Solidão
Sol/Solidão
Solidão/Sol
E não fazia sol
na minha Solidão.

Amor de ET


Eu já disse a você e cansei
Eu não sou um ET e não sei,
Que raio de bobagem, mas
Que insanidade!

E se eu vim de marte e daí?
O que é que eu posso fazer?
Você diz que me ama assim,
mesmo assim diz que sou um...
Etc...

Um pouco de bobagem faz bem,
E deixa de bobagem meu bem.
Chega aqui que eu quero te beijar,
Tanta coisa quero te falar!
Não quero ir pro espaço
E ET apaixonado, acredite
Faz mal.


Aquela colônia cara.


Você tá emburrada comigo,
Só porque não te dei aquela
Colônia cara.

Se é isso vamos, saia comigo.
Que eu te compro essa tal
Colônia cara.

Esse quadro parecia mais com você
Eu pensei que fosse uma fã de Debret
Me enganei ao pensar que era a sua cara.

Me enganei de mais...

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Abraço




Me abraçou, mudou tudo.
Estava prestes a eclodir, mas
a erupção não veio
e a lava,
me matou por dentro.

Esse amor tá tão difícil!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Absolutamente


Copo d'água na mesa.
Drink. Salgada!
Meu corpo não produz 
mais lágrimas, meu riso, 
Acho, nunca mais
Tem graça!

terça-feira, 8 de julho de 2014

D E R R E P E N T E

D E R R E P E N T E


De repente eu sei,
De repente eu sou,
De repente eu posso.
E assim logo vou,
E assim logo passo.
Assim breve, assim...
De repente!

Metamorfose.


Gosto do tempo que passa
por mim e depois
pergunta-me quem sou!


Cai Chuva

A grota ecando alto e os sapos 
cantando na madrugada,
Logo mais tem terra molhada!

À beira do lago


À beira do lago
 o reflexo do menino brincava 
de dançar nas ondulações que cismavam em ser
ondas.

Brevemente


Corpo minha casa,
Minha civilização,
Erguida com substâncias divinas.
Minhas células, minha consciência.
Meu rio de sangue,
Meu pântano, meu mar.
Casca, casulo.
Ponte de encontro, e de partida!
Ninho de vespas,
Sereno da noite.
Ponto de interrogação!
Corpo, minha Kriptonita,
Minha breve estadia,
Minha passagem de ida
Pro outro lado...
Da vida!

Quando os sentidos falham, a alma transborda e fala.