Total de visualizações de página

terça-feira, 8 de julho de 2014

D E R R E P E N T E

D E R R E P E N T E


De repente eu sei,
De repente eu sou,
De repente eu posso.
E assim logo vou,
E assim logo passo.
Assim breve, assim...
De repente!

Metamorfose.


Gosto do tempo que passa
por mim e depois
pergunta-me quem sou!


Cai Chuva

A grota ecando alto e os sapos 
cantando na madrugada,
Logo mais tem terra molhada!

À beira do lago


À beira do lago
 o reflexo do menino brincava 
de dançar nas ondulações que cismavam em ser
ondas.

Brevemente


Corpo minha casa,
Minha civilização,
Erguida com substâncias divinas.
Minhas células, minha consciência.
Meu rio de sangue,
Meu pântano, meu mar.
Casca, casulo.
Ponte de encontro, e de partida!
Ninho de vespas,
Sereno da noite.
Ponto de interrogação!
Corpo, minha Kriptonita,
Minha breve estadia,
Minha passagem de ida
Pro outro lado...
Da vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário