O
que a princípio era secreto, tornou-se evidente. E o segredo não fora guardado.
A cada conto um reconto, perpetuando assim com os estragos. Sem nenhum consentimento,
e pouco menos sentimento de respeito pelo próximo o caso seguiu abrindo
cicatrizes velhas e trazendo novas feridas como companhia.
De
início pensaram ser um mal entendido, um erro de percurso. Itinerário mal
calculado. As evidências e consequências causadas por tal ato abriram-lhe os olhos
e indicaram que tudo havia sido premeditado. O intuito era mesmo causar
mal-estar, e o intruso só podia ser alguém de dentro de casa.
As
brigas então cessaram. Chegaram a um entendimento parcial.
_
Deixemos o passado, no passado!
A Postura santa
a qual assumiram despertou desconfiança em ambos os lados. Sofrivelmente com o
sentimento de culpa iniciaram uma investigação sigilosa. Ninguém poderia saber,
pois como certo existia o velho ditado. Em brigas de marido e Mulher ninguém
deve meter a colher.
Colhendo informações
aqui, outras acolá, o peso na consciência crescia inda mais, pois, os boatos se
compunham como falsos. E ao ritmo que seguiam as composições, se enroscavam
ainda mais.
O elo fraco não
suportou a pressão. Pediu ajuda a alguém que julgara ser de sua total confiança.
Decisão miserável!
O
que a princípio era secreto tornou-se evidente. E o segredo não fora guardado.
A cada conto um reconto, perpetuando assim com os estragos. Sem nenhum consentimento,
e pouco menos sentimento de respeito pelo próximo o caso seguiu abrindo
cicatrizes velhas e trazendo novas feridas.
A discussão
não pode ser evitada. Houve o confronto.
Constataram
que realmente não se pode confiar nas pessoas, mas, tão jovens que são o
intruso responsável por tudo ficou evidente, eram seus próprios medos e
inseguranças expostos à fragilidade e
incerteza de poucos meses de casados.
E
o passado não ficou no passado. A temporada de colégio e festas veio junto com
os votos de casamento e inexperiência de seus 18 anos.
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