Homenagem
Que me perdoem as pessoas que sofreram com esse fenômeno. Às vítimas dessa tragédia, minhas sinceras e penosas condolências, e peço, como quem faz uma prece, que não venham pela noite puxar meus pés. Não me perturbem. É que tal comparação a qual me proponho, e pretendo, fazer é necessária, além de ter sido a melhor que encontrei. Eu realmente lamento.
Uma pena o efeito contrário que sofreram, mas, me arrisco em dizer, e dane-se caso eu seja apedrejado por essa declaração. Eu insisto, continuo, e afirmo. O furacão Sandy passou por mim. Passou por aqui e se acomodou logo ali, do lado de casa. É vizinho agora.
Feita a tal comparação, ou sei lá, qual nomenclatura se encaixa ao texto, e pouco importa, pois este, como disse, é por motivo de homenagem.
Nessa data, vinte e seis de dezembro, faz quinze anos que esse furacão Sandy estraga a vida dos próximos. Desses estragos que lamento pelas outras vítimas não terem sofrido, não terem passado. É estrago de mimo, é estrago de amigo. Nesse caso, é sim uma honra ter ao lado um furacão Sandy.
Uma amiga maravilhosa. Filha exemplar. Irmã como nenhuma outra, e uma pessoa genial.
Esse furacão não deixa de ser uma tragédia. Mata, mas de ri. Tem poder de convencimento, e inocência legítima. Porém, é astuta o suficiente para interpretar as ocasiões. Sabe bem o que dizer quando lhe pedem um conselho, e melhor que as palavras que diz é o silêncio que faz enquanto enquanto houve um desabafo. Todo ouvidos, lhe empresta o ombro pra chorar e nunca, nunca vende a amizade. O melhor de tudo, é que depois do momento down, volta a atacar de furacão, uma ventania que só, que sopra pra longe todos os problemas.
Sandy, parabéns. Que Deus abençoe sua vida.
Machado de Assis disse que "aos quinze anos, tudo é eterno", aproveite essa eternidade com sabedoria.
Menina, mulher. Menina, Moleca. Agora ganha outro apelido, Furacão Sandy, desses que causam... Alegria!
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