Desde quando o mundo
está perdido?
Ou faz tempo, absurdo,
que penso,
Ou me perdi na curva,
absurda, do pensamento.
Da perdição.
Quem sabe eu não... Eu
não saiba, a resposta.
E não posso exigir da
memória
Mais que o regresso ao
ano de
Mil novecentos e
noventa e três.
Ano que nasci.
Mas aposto que bem
antes disso o mundo
Já estava perdido.
As pessoas já estavam
desenganadas.
A vida terrena foi dada
como morta.
Dois mil e dois chegou,
e... Passou...
O fim se aproximara,
mas quando nos viu de perto.
Não se atreveu a
entrar.
As pessoas eram hostis,
nada acolhedoras.
Foi-se embora.
Prometeu voltar
recentemente
Mas também não se
atreveu,
Os produtores
cinematográficos
Embelezaram de mais a
maneira como aconteceria
E então, o fim não se
atreveu.
Teve medo de não
corresponder às expectativas.
Voltou para órbita, para
o espaço.
Ficou nos observando. E
viu:
Viu mãos que matam
Cérebros grandes
Seres que mentem
Máquinas imensas
Ganância
Engenhosidade
Deuses brincando de construir,
Destruindo o que Deus
criou!
Não sabe se volta.
Acho que não volta.
Que tragédia
Que lástima!
Percebeu que não
precisaria acabar conosco,
Que já estamos de luto!
Também acho tudo muito artificial!Escondendo com prazer e pompa as ruínas morais e sociais as quais nos encontramos!Não vamos mas, FOMOS, de mal à pior...Só não tomamos conhecimento disso!
ResponderExcluirGosto bastante dos seus textos meu amigo!Gosto mesmo!:)