Desculpem - me e obrigado!
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terça-feira, 15 de novembro de 2011
Aviso
Amigos leitores peço desculpas pela falta de atualização do blog e adianto que o mesmo não será atualizado por um tempo considerável. Preciso evitar um naufrágio.
domingo, 6 de novembro de 2011
Superficialidades
Nada é natural e ninguém mostra originalidade, será possível que todas as coisas existentes ao nosso redor sejam falsas? Não sei ... só sei que tenho medo.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Também fazemos parte
Se olhas pro céu e sente que o universo é imenso de mais não se diminua perante isso pois você compõe essa imensidão, o infinito nada seria sem você.
domingo, 30 de outubro de 2011
Um crime premeditado
Não conseguia pensar em outra coisa, ele estava decidido em cometer o crime pagasse o preço que fosse. A madrugada o assombrava pois nela seus impulsos ficavam incontroláveis e ao ritmo que pensava no ato seu corpo impulsionava-o o para fora da cama.
_ Não posso fazer isso!
Tentava convencer sua mente, mas, ela teimava em não obedecê-lo.
Ele fez um pouco mais de força mas não conseguia se acalmar e o sono não vinha, tudo estava conspirando "a seu favor" e sua raiva só aumentara desde a origem da ideia até então.
Levantou se da cama controlando o peso do corpo para que não ouvissem barulho algum, a porta estava trancada e então ele espirrou e girou a chave ao mesmo tempo tentando cobrir o barulho da trava. Caminhou com a ponta dos péspela casa e ao passar pelo quarto dos pais ficou pensando se cometeria ou não o crime, depois passou pelo quarto do irmão e ficou imaginando o quanto o caçula sofreria, mas, por fim o desejo de se livrar da agonia foi mais forte.
Continuou a caminhar até a cozinha, apanhou um pano de prato para não deixar as digitais e abriu a primeira gaveta do armário. Olhou para a faca pequena e ignorou-a a, esta não serviria, depois olhou para uma faca maior, mas ainda não era o que procurava e então abriu a segunda gaveta e lá estava, uma espátula das grandes.
Seguiu em frente pé ante pé!
Respirou fundo e tentou manter o controle para abrir a porta com cuidado, qualquer movimento em falso e seus planos iriam por água abaixo.
A respiração um pouco mais acelerada quase o entregou e seu reflexo aguçado pelo medo assegurou que a porta não voltasse sobre a pressão do imã que a puxava.
Torceu para que o sono de seus pais estivesse o mais pesado possível.
Silenciosamente esfaqueou o motivo de sua agonia e depois entrou novamente no quarto do irmão para deixar a prova do crime.
Voltou para seu quarto e dormiu feliz e farto, o bolo de chocolate estava delicioso e o melhor de tudo é que seus pais nunca desconfiariam que foi ele quem assaltou a geladeira pela madrugada.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Ópera
Não entenderam,
não quiseram entender.
Não poderia,
não era meu solo,
minha nota
meu tom ...
Insistiram!
Gritei um cântico emortecido
e me fugiu o ar antes que
completasse a nota.
Eu bem que disse:
_ Não sou Tenor
Sou contralto!
sábado, 22 de outubro de 2011
Papo
Será que o motivo pelo qual minha psicóloga me entende é por que ela é minha psicóloga ou será que é por que ela e humana de mais?
Não posso afirmar se somos humanos de mais e se por essa razão ela me entende, mas quando entro na sala de terapia e falo dos meus problemas, vejo o mar nos olhos dela, seu olhar enche de lágrimas. Ela é tão terna.
Temos uma pouca aproximação pessoal, me lembro que ela fora colega de escola da minha mãe, por motivos que desconheço não frequentou a minha casa nesse tempo, mas lembro das festas que frequentavam juntas, ou talvez estivessem apenas por acaso na mesma festa, ainda sim, ela sabe um pouco da minha história. Será que é por isso que ela me compreende tão bem? Ou será que é pelo motivo de ser psicóloga? Não sei, só sei que ela me entende de uma maneira que me deixa feliz, e ela me motiva. Assim ... abre meus olhos, mas, me motiva.
Gosto tanto da forma como ela trabalha com seus sorrisos, mesmo com aquele olhar de mar que vejo, me sinto na presença de um amigo, não de um profissional do ramo da psicologia!
É tão diferente quando falo com outras pessoas, mas, é entendível, as outras pessoas são perturbadas e não ouvem, e não têm também diplomas de psicologia. Talvez essa última frase, na parte que falo que as outras pessoas são perturbadas eu tenha me precipitado. Sei que todos temos problemas, até mesmo minha psicóloga tem, porém o que custa parar um pouco para ouvir? É isso que a torna minha amiga e uma boa profissional, ela me ouve, mas nem por isso deixamos de sorrir e bater papo.
Coitadas das outras pessoas que esquecem de ouvir, se elas se doassem mais e escutassem mais os problemas uns dos outros, o mundo talvez não precisasse tanto de psicólogos, mas enquanto isso, é bom pra minha psicóloga, afinal, ela precisa manter sua família por que esse é seu emprego. Então será que cheguei à uma conclusão? É mesmo por que ela é humana de mais ou por que é uma boa profissional?
Aa mas deixa pra lá essa questão né, qualquer que seja a resposta pra essa equação, pouco me importa, estou feliz por que agora minhas madrugadas já não estão mais tão compridas, bom mesmo é bater papo e ser ouvido enquanto os outros tapam os ouvidos e me se esquecem que outros existem. Também é pouco provável que exista uma lei imposta nos quesitos trabalho e amizade. Assim, meu vazio vai sendo preenchido por um tempinho e outro tempinho de uma boa terapia e de um bom papo.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Pensamentos!
O Louco!
Posso ser tão louco ou mais do que qualquer um pode ser tão mais ou tão menos que eu, mas se lutar pelos objetivos que nos interessa é ser louco, eu sou tão mais louco do que os que deixam seus sonhos dormirem e mais louco ainda do que aqueles que os deixam morrer.
Espere
Espere
A vida é mesmo assim, num dia ruim você chora, noutro pior ainda você chora, noutro ainda mais péssimo você esquece que tem lágrimas, até que, um belo dia você pode ser feliz, mesmo que por algumas horas, logo, ela não é tão maléfica assim. Espere, porque um dia você será feliz.
Estranhos amigos!
Curioso como algumas pessoas e outras pessoas dão valor ao que nos interessa quando nem nos conhecem, enquanto quem conosco convive, se desinteressa com tanta facilidade de nós.
Essa última Frase é em Homenagem ao meus leitores, em especial ao meu leitor mais fiel... Obrigado!
domingo, 16 de outubro de 2011
Echo (Eco)
A música que ouvia era o espelho de sua realidade. Vazia!
Ele chorava como louco perdido em território de
pessoas equilibradas, não sabia o rumo nem finalidade ou origem do choro, mesmo
assim insistia em deixar os fones no ouvido e sentir o sal das lágrimas nos
lábios. Ao mesmo tempo em que soluçava parecia sorrir, estava mesmo perdido,
ou, tentava desligar na marra alguma dor que sentia.
Era sedo pra dizer, mas o que parecia era que ele
queria chorar o tudo para esquecer o nada que o preenchia.
Tentei uma aproximação. Não obtive sucesso, a música
me repelia e o garoto nem se quer olhou pra mim. Gritei por ele, mas, meu
esforço fora sufocado pelo som da música.
Fiquei impressionado com a força daquela letra.
“Olá, olá
Alguém aí fora?
Porque eu não consigo ouvir som algum
Sozinho, sozinho
Eu realmente não sei onde o mundo é, mas eu sinto
falta agora”.
Uma dor forte atingiu meu peito e me curvei, gritei
por socorro e dessa vez o garoto olhou pra mim.
Senti medo!
A música tocava ainda mais alta.
“Ouça, ouça
Gostaria de ter um sussurro se
Isso é tudo que você tem para dar.
Mas não é não é
Você poderia vir e me salvar?"
Como poderia aquela letra dizer tanto por mim! E eu
estava me culpando agora por me importar comigo e esquecer o outro.
Tentei me reerguer e me aproximar, lutava bravamente
contra a música que tentava me derrubar.
“Olá, olá
Alguém aí fora?
Porque eu não consigo ouvir som algum
Sozinho, sozinho
Eu realmente não sei onde o mundo é, mas eu sinto
falta agora”.
Estendi a mão com o muito esforço que fiz, mas caí.
Acordei assustado e meus tímpanos já doíam a música
inda estava ligada.
“Eu estou fora na borda e eu estou gritando o meu nome
Como um tolo no topo dos meus pulmões
Às vezes, quando eu fecho meus olhos Eu finjo que
estou bem.
Mas nunca o suficiente
Porque meu eco
É a única voz voltando e
Minha sombra, a minha sombra!
É o único amigo que eu tenho "
Não entendi nada, não parecia ser um espelho ou um
sonho, parecia ser real, e não me lembrava de ter colocado a música do Jason
Walker no meu celular. Não quis mais dormir, não me atrevi a fechar os olhos,
não queria mais enfrentar fantasmas, pelo menos não mais naquela madrugada.
Sossego!
Falta - me o ar.
Se ao menos viesse logo,
Maldita !
Que custa o sopro
ou a passagem
de ida!?
quero ficar ou
quero partir?
Não sei!
Só quero sossego
e um pouco do que
me falta!
Ar
Morte
Vida
Sossego!
Quero ficar ou
quero partir?
Não sei!
Se ao menos viesse logo,
Maldita !
Que custa o sopro
ou a passagem
de ida!?
quero ficar ou
quero partir?
Não sei!
Só quero sossego
e um pouco do que
me falta!
Ar
Morte
Vida
Sossego!
Quero ficar ou
quero partir?
Não sei!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
PS: Alguma Falta
Estou sozinho !
Não sei onde eles estão
por todos os lados que olho
não os vejo ...
Não os encontro !
Perdi !
Nunca tive.
Perdi ?
Nunca tive !
Perdi.
Nunca tive ?
Não os encontro !
Não os vejo
por todos os lados que olho
Não sei onde eles estão.
Estou sozinho !
Ps: A impressão que tenho é que eu nada tenho além do que me falta !
sábado, 8 de outubro de 2011
(Cobra(s)nças ...
Se não deve nada a ninguém, faça contas, pois irão te cobrar de qualquer maneira por qualquer coisa que seja.
História sem fim
Pouco tinha a dizer além de que estava exausto
de lutar todos os dias contra seus inimigos.
Brinca de ser de verdade quando na verdade é mentira pura
e encara outro desafio ...
...
vestia- se com os personagens que insistia em estudar,
isso para garantir o refúgio,
um abrigo,
um amigo,
ou vários amigos ...
visto que já cansado de tanto viver cansado
De ser tão subestimado,
de ouvir os tantos recados
atravessados,
resolveu abandonar o cansaço
e ir trabalhar.
Quando chegou no trabalho
teve que dar conta do recado,
mas os recados de línguas diversas
o incomodavam.
A noite, na faculdade,
enquanto tentava estudar a psicanálise,
entendeu que o cansaço não o deixaria lá,
na sala ...
na cadeira ...
na condição ouvinte ...
seus pensamentos consequentes
do Id
do Ego,
aparentemente não esqueciam de o incomodar.
seu desejo era absurdo de fugir daquele lugar,
e fugir pra algum lugar,
e dormir por uma eternidade.
Quando tentou reavivar o interesse
delimitado pelo superego,
resolveram o encarar,
alguns foram os comentários, que
o deixaram desconfortável.
Perdeu sua linha de raciocínio
quando tentou escutar ...
As linguás diversas
vinham como fantasmas e os fantasmas
como pessoas
e as pessoas como
ameaças
e as ameaças
como simples descontrole.
Perdeu então a cabeça,
com os tantos pensamentos,
abandonou o personagem do dia
e cheio de seus inimigos resolveu que iria falar.
Não uso mais personagens,
não tento mais agradar,
Não faço mais perfis personalizados.
Não vou mais aturar esnobismos.
Sentiu sua liberdade,
sua condição de igualdade,
sentiu sua identidade chegar ...
sorriu, chorou ...
e derrotou seu pior inimigo,
o medo de não fazer parte ...
o medo ...
o ser próprio ...
a essência de sua alma.
Tornou- se seu melhor amigo.
esqueceu o desejo de fugir pr'outro lugar
pra algum lugar.
Não sentiu mais a necessidade
de dormir eternamente
e pós que assumiu o controle
enterrou todos os seus personagens .
Viverá feliz para sempre?
quem sabe !
...
sábado, 1 de outubro de 2011
Desabafo (Eles) ...
Dói ...
e você acorda de manhã e finge que nada aconteceu, que está tudo bem e que o dia será o melhor possível sem eles.
A espectativa é grande, e enquanto você segue no dia, ocilando em cada passo, você segue no dia com a ilusão ainda ativa ...
Utopia! Eles nem se quer se incomodam ...
então a noite chega e você sente cada golpe antes anestesiado pelo sangue quente.
O sangue esfria ... dói
e eles nem se incomodam!
E você fecha os olhos e dorme, e você acorda de manhã e finge que nada aconteceu ...
tudo de novo!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A vida da gente
Eu não sei o porquê,
mas sempre tive medo de gente grande, esse bicho brabo, mal resolvido, estressado com
qualquer probleminha da vida que acontece na vida da gente... Eu sou uma criança,
enganadamente, escrevendo pra driblar minha mente, pra ela pensar que eu sou
criança e para não dar problema pra minha mente e trazer consequência pra minha
vida, por que dizem que o que agente pensa a vida d'agente sente.
Sei lá, a vida
da gente é muito estranha, mas, a gente que vive na vida correndo da vida e
acelerando agente, num vive bem.
Por isso tô
enganando minha mente pra ela pensar que eu sou criança, que nem me preocupo
com o tempo, com o vento, com a poeira da vida da gente que suja a gente no dia
a dia, isso é problema na hora de lavar roupa. Tem gente que quer lavar roupa
todo dia, podiam esquecer a lavagem e viver sujo um tempinho na vida, pois
reservar um tempinho na vida da gente pra viver pra gente é melhor que viver na
vida sem saber que a gente vive.
Eu sou criança, enganadamente,
nem tenta entender mente de criança... Só é um estressinho básico da vida de
gente grande fingindo ser gente pequena pra viver a vida da melhor maneira.
Memorize... Memorize,
memorize...
Sou criança, sou
criança, sou criança...
Todo adulto tem
direito à alucinação.
Todo adulto tem direito
de querer voltar a ser criança, porque toda criança tem o dom de ignorar os
problemas mais complicados da vida e brincar nesse jogo de quebra cabeças.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Um recruta, um outro desejo e uma tragédia
A
carta dizia que ele fora elencado para atuar. Seu semblante tomou mil e uma
formas, nunca pensara em atuar naquele papel, nunca fora o drama que pretendia
viver, nem em seus mínimos interesses.
Lembrou-se
bem do dia em que tirou sua carteira de reservista, pouco mais que três
semanas, e seu choro fora reprimido pela falta de opção.
Comunicou
aos parentes sobre o recrutamento.
Lágrimas
de contragosto encheram os olhos de sua mãe. Não quis contestar o fato para não
dificultar inda mais as circunstâncias, apenas iria e serviria ao exército.
Aprontou
suas malas e não se esqueceu de rechiá-las com bons livros, Memórias de um
Sargento de Milícias, Dom Casmurro, e outros mais... Sua atenção voltou-se para
o título “A droga da obediência” depois ignorou a ironia.
A
vontade de atuar profissionalmente para ganhar a vida, não morreria. Assistiu
mais algumas vezes ao filme Anápolis, estudou o personagem central para pegar
os seus três - jeitos e aplicá-los como
meio de sobrevivência, sua arte prevaleceria sempre.
Outros
dias mais se passaram e então chegou a hora de sua partida, nesse momento se
deu conta de que as preces não adiantaram, nem mesmo as promessas de sua mãe.
Alguns
adereços foram entregues a ele, como um crucifixo que fora pendurado em seu
pescoço. Sua bisavó aproximou-se pouco mais para ofertar-lhe um abraço e
aproveitando o momento terno e tenso, colocou alguma coisa no bolso do garoto.
Alguns
metros depois do embarque, ele apresentou curiosidade pelo que sua bisa havia
lhe dado, não conferiu antes o material a pedido.
Explorou
o pequeno frasco, mínimo, como de amostras grátis de perfume.
Pensou
sobre o que poderia ser, pesou pouco mais, e pouco mais e mais. Lembrou-se de
como sua bisa sempre o apoiara, diferente de todos, mesmo afastados ela se
preocupou em ajudá-lo.
Sofreu
um insight e entendeu a mensagem, abriu o frasco e levou-o à boca.
Antes
que seus sentidos se desligassem o telefone celular tocou.
_Esqueci
de perguntar como você quer se chamar nessa outra vida.
Ele
sorriu com tom zombeteiro de sua avó; Por fim, respondeu:
_Miguel.
_Perfeitamente.
A
linha caiu, o celular caiu, o corpo de “Miguel “caiu.
Outro
personagem viria, no final das contas conseguiu escapar, fora mandado de volta
para a família.
Morto
algum serviria ao exército.
sábado, 17 de setembro de 2011
Saudade
Quando olho pra minha escrivaninha
e assim a vejo vazia,
o mesmo vazio invade meu coração
e eu fecho os olhos
na esperança de esquecer,
esquecer,
esquecer,
esquecer...
que um dia tive,
que um dia vivemos todos os dias
todas as noites
todas as nossas vinte e cinco horas.
Mas agora,
enquanto os segundos me devoram
eu sinto saudade;
eu sinto vontade de gritar.
Eu sinto vontade de;
esquecer
esquecer
esquecer ...
que um dia tive,
que um dia vivemos,
esquecer todas as nossas vinte e cinco horas.
Porque quando eu olho para minha escrivaninha
e assim a vejo vazia,
o mesmo vazio invade meu coração
e eu sinto saudade.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O preço da vaidade
De repente o pente caiu, mas não fora um simples acaso ou
qualquer condição de desatento.
O grito ecoou por todo espaço do quarto logo depois que o
espelho se partiu.
Um arrepio percorreu-lhe a espinha, daí, veio à pane e
outros demais cacoetes.
Ficou reparando por alguns segundos sua face partida no
espelho, ainda estupefata, antes de se abaixar para apanhar o pente do chão. Um
tufo de cabelos chamou-lhe atenção e a fez tremer inda mais, presumiu ser
alguma doença cancerígena.
Ao ritmo que usava seus cosméticos logo seu reflexo se
tornaria irreconhecível!
Refletiu por menos de meio segundo, uma fita adesiva
estava presente em cima do criado mudo. Sem muito pensar, pegou a fita e voltou
rapidamente ao espelho, para colar os cacos e saciar-se um pouco mais de sua
beleza antes que a mesma entrasse em colapso, ignorando o possível câncer que
refletiria em sua morte.
Como se nada tivesse acontecido, piscou os olhos algumas
vezes e franziu o cenho, depois, respirou fundo e encarando-a disse aos
sussurros:
_ Ainda estou... Perfeita!
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