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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Um mal navegante.




O barco seguia à deriva.
Um pássaro cortou o céu acima e pelo corte Deus encarregou-se de derramar sentimentos sobre o navegante perdido.
Não se conteve e caiu no choro. Não se deu conta de que o barco pesava a cada recordação.  Insistia em desenterrar sua agonia.
Se encontrasse a raiz de sua fraqueza talvez tivesse uma chance de ser bem sucedido em sua vida profissional, social e pessoal.
E ficou na procura insana de conflitos do passado sem notar que seu presente levaria embora qualquer chance de futuro enquanto a mente não digerisse a depressão.
Seus soluços entregavam a fraqueza, a falta de perseverança, e sua eminente derrocada.
Então se misturam; Lágrimas e Mar.
Em seu último discurso, projetou sua culpa e lamuriou a falta de Deus.

2 comentários:

  1. Outro texto digno!E mais um pouco de orgulho por vc!Vai escrevendo, e escrevendo e escrevendo!Vc ainda tem muita coisa interessante pra dizer...Do seu jeito!

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